Esse desalinhamento pode ser um grande obstáculo para líderes que desejam impulsionar a inovação em suas organizações. 🔎

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Um exemplo claro disso foi observado em um workshop com 50 executivos de uma grande instituição financeira conduzido pela Innosight.

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Durante o evento, foi pedido que os participantes respondessem a duas perguntas:

➡ O que significa inovação nesta empresa?
➡ Por que é importante?

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Apesar do CEO ter declarado a inovação como prioridade estratégica, as respostas sobre o que realmente significava "inovação" variaram significativamente entre os participantes. 👇

• Alguns achavam que inovação significava criar novos negócios
• Outros defendiam a reinvenção completa da experiência do cliente nos negócios existentes.
• A maioria via inovação como o lançamento de novos produtos mais rapidamente e com mais diferenciação.
• Alguns entendiam inovação como a melhoria gradual dos processos internos para aumentar a eficiência.

Curiosamente, todas as definições apresentadas estavam corretas, mas não eram igualmente aplicáveis em todos os contextos. 🚨

Essa falta de consenso demonstrou que, sem uma definição clara e comum, promover a inovação se torna um desafio muito maior.

📌 Isso destaca a importância de uma abordagem estruturada para inovação, onde os líderes devem definir claramente o que "inovação" significa para sua empresa.

Além disso, é essencial adotar um sistema que identifique, meça e gerencie os diferentes tipos de inovação desejados.

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Comece com definições claras

Uma cultura de inovação bem-sucedida começa com a clareza sobre o que "inovação" significa para a empresa.

Ela pode envolver melhorias nos produtos e processos existentes, a criação de algo completamente novo ou a simplificação das operações para aumentar a eficiência.

Mas essa definição também precisa estar alinhada aos chamados horizontes de inovação, que divide a inovação em três níveis:

1. Inovação incremental (H1): Otimização do core business e melhoria dos processos existentes.
2. Inovações adjacentes (H2): Expansão para novas oportunidades adjacentes ao core business.
3. Inovações disruptivas (H3): Inovação disruptiva, focada em explorar novos mercados e tecnologias.

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📌 Esse modelo ajuda a empresa a equilibrar as iniciativas entre o curto, médio e longo prazo, garantindo que ela não só mantenha sua eficiência atual, mas também esteja preparada para o futuro.

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Cada horizonte exige diferentes níveis de atenção e recursos.

‍Uma vez que os líderes tenham uma definição clara do que se espera em cada horizonte, eles podem direcionar melhor os esforços da organização.

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O ambiente certo para cada tipo de inovação

‍Cada tipo de inovação requer um ambiente específico.

• Para inovações incrementais (H1), o ambiente deve ser voltado para melhorias contínuas e sustentáveis, focando na otimização do core business.
  

• Já para inovações adjacentes (H2), é necessário incentivar a exploração de novos mercados e oportunidades, conectados ao core business.
  

• Já para inovações disruptivas (H3), o ambiente precisa ser mais tolerante ao risco e aberto à experimentação radical. 🌐

Uma cultura de inovação saudável é aquela que suporta esses diferentes horizontes, ajustando o nível de risco e investimento de acordo com as necessidades estratégicas da empresa.

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‍📌 O sucesso, portanto, depende de criar um alinhamento claro e um sistema de gestão de inovação que esteja em sintonia com as prioridades e os objetivos de longo prazo da organização.

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Com definições claras e uma estrutura bem delineada, os líderes podem evitar a confusão e trabalhar juntos para promover a inovação de maneira eficaz e direcionada.