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Você já entregou um projeto que parecia um sucesso… mas ninguém usou? Já participou de um MVP que virou só um slide bonito no board?
Isso acontece quando a gente confunde “estar fazendo coisas” com “construir algo com propósito”. E esse erro custa caro — em tempo, moral da equipe e confiança da liderança.
Muita gente acha que gestão de projetos é só “coisa de PMO”, ou que “agilidade resolve tudo”. Mas sem clareza de objetivo, planejamento realista e acompanhamento de valor entregue, o que você tem não é um projeto, é uma sequência de tarefas tentando virar algo maior.
Nesta edição, a gente vai direto ao ponto: o que separa um projeto que realmente entrega valor de um que só ocupa espaço na pauta da semana? E como aplicar essa visão sem travar o time com burocracia?
Todo projeto é um esforço com começo, meio e fim, criado para gerar uma entrega específica — seja organizar um hackathon ou lançar uma plataforma SaaS.
A diferença entre um projeto e um improviso com post-its, está aqui: ele tem um objetivo claro? Você sabe quem aprova, quem executa e quem se afeta? Já pensou em como vai medir se deu certo?
Se o seu projeto não responde a essas perguntas, ele está em risco. E quanto mais inovador for o contexto, maior o risco de virar só ruído.
Exemplos:
Sendo bem claro, se você parar para pensar, até um churrasco é um projeto. A diferença entre ele e um programa de inovação está no grau de complexidade — e na intencionalidade da gestão.
O que diferencia os bons dos ruins:
✅ Clareza de objetivo
✅ Visão do ciclo de vida
✅ Alinhamento entre stakeholders
✅ Capacidade de medir impacto, não só execução
A pergunta é: você está intencionalmente gerenciando seus projetos ou apenas apagando incêndios?
Metodologias ágeis são valiosas — mas muitos profissionais se limitam a sprints, boards e rituais. Isso cria o risco de operar no curto prazo, sem visão sistêmica.
O PMBOK, guia mais robusto da gestão de projetos, traz hoje princípios que se alinham com o ágil: foco em valor, adaptação a incertezas, liderança colaborativa e priorização de stakeholders.
Mas ele também resgata o que muitos gestores estão ignorando:
💡 Toda sprint faz parte de um plano. Toda tarefa cumpre um objetivo maior. Sem esse raciocínio, não há projeto,só atividade operacional.
O PMBOK 7ª edição trouxe 12 princípios e 8 domínios. Vamos adaptar os 6 mais relevantes para projetos inovadores:
O Spotify ficou famoso por seu modelo ágil com squads, chapters e guilds, mas o que pouca gente destaca é o quanto sua gestão de projetos é intencional e estratégica.
💡 Autonomia sem propósito vira caos. O Spotify só conseguiu escalar inovação porque combinou cultura ágil com princípios sólidos de gestão de projeto.
Projetos na Apple são tratados como operações militares discretas. Cada lançamento — como o do primeiro iPhone — foi gerido com:
💡 A Apple não usa só Scrum ou só waterfall. Ela hibridiza gestão tradicional e ágil, com foco extremo em escopo, entrega e impacto.
Você está vivendo um desses sintomas? 👇
💡 Todos esses são sinais de falta de gestão de projeto estruturada — mesmo (e especialmente) em ambientes ágeis ou criativos.
Projetos — como construção de MVPs, programas de intraempreendedorismo ou testes com startups — precisam de estrutura e disciplina, mesmo que flexível.
Exemplo: Um hackathon mal estruturado vira um evento com pitch vazio. Um MVP sem planejamento se torna um experimento sem aprendizado.
Algumas dicas práticas:
Se alguém da sua equipe pedisse hoje para ver o planejamento de um projeto seu, ela encontraria um quadro bagunçado com tarefas genéricas ou um plano claro com entregas, responsáveis, riscos e critérios de sucesso? Se a resposta for 1, está tudo bem. Mas é hora de virar esse jogo.Use este conteúdo para:
CEO da Future Dojo e Sócio ACE Ventures
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